sábado, novembro 24, 2007

Pseudoarqueologia


A Pseudoarqueologia (tipo de pseudociência) ou também conhecida como Arqueologia Fantástica é um apanhado de suposições e achismos completamente desconectados que distorcem, interpretam mal e deturpam a pesquisa arqueológica de uma forma totalmente não científica e absolutamente especulativa. Estas suposições e achismos incluem: alguns exemplos de Arqueologia Bíblica, Pirâmides na Amazônia, Fenícios no Brasil, Atlântida, Mu, entre outros... Sendo praticada principalmente por pessoal leigo e não treinado em arqueologia, como escritores de ficção-científica, gurus esotéricos, e fanáticos religiosos.


O principal argumento do pseudo-cientista é a "teoria da conspiração", onde o conhecimento científico e politicamente manipulado pelos governos para que a sociedade não tenha acesso a uma "verdade escondida", com esta lógica o pseudo-arqueólogo acredita que: 1) todos os cientistas no mundo são conspiracionistas, 2) que só uns poucos "escolhidos" tem total acesso ao conhecimento, 3) papai noel e coelhinho da páscoa não são contos infantis...


O método investigativo deste tipo de construção se baseia na ausência de provas "negativas", ou seja , para o pseudo-cientista a ausência de provas de que algum fato não exista é sua confirmação de que este "possa" existir, assim a imaginação é o limite. Pois se diferentes provas científicas mostram que determinado fato X não pode ter acontecido - pois aconteceram os fatos Y e Z em seu lugar - para o pseudo-arqueólogo isto não importa pois a prova não é sobre o fato X e assim seu argumento se sustenta, porém para a ciência isto importa pois as provas cientificas de terem acontecido o fato Y e Z em lugar do fato X automaticamente anulam o fato X. Desta forma este tipo de raciocínio pseudo-arqueológico não é cientifico, já que, não é o caso de negar a possibilidade de que algo venha a existir, exista ou existiu, mas sim de (eu ainda utopicamente acredito) querer desconhecer o que cientificamente já se sabe.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Carbono 14


A datação por Carbono 14 para matéria orgânica foi desenvolvida por Willard Libby em 1949 e é baseada no fato que todos os organismos vivos contém uma pequena mas constante proporção de isótopos ativos de Carbono 14 (C14). Quando o organismo morre o Carbono 14 não é mais reposto pelo meio-ambiente (principalmente o sol) e a quantidade presente na hora da morte começa a decair em uma taxa constante de 50%. A meia-vida do Carbono 14 foi calculada por Libby como sendo de 5.568 anos. Portanto a medição da idade de um vestígio de matéria orgânica pode ser calculado medindo-se a quantidade de Carbono 14 remanescente no objeto. Porém, atualmente a datação por carbono 14 e limitada ate 70.000 anos antes do presente; enquanto para datações mais antigas existem outros métodos como a datação por Urânio ou Potássio-Argônio.


Na arqueologia a datação por Carbono 14 é tida como absoluta, mas também pode ser considerada relativa ou seja e uma forma de medir a data das coisas em relação a uma outra já conhecida como a dendrocronologia ou sobreposição estratigráfica. Quanto a segurança da datação em Carbono 14 o erro aceito hoje é de ±25 anos, mas como é feita esta calibração? Simples medindo a data de vestígios orgânicos com uma idade bem conhecida.

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