domingo, março 16, 2008

Mercado de trabalho - 2

Para encerrar eu gostaria de dizer que a arqueologia nao é um universo finito, ao contrário, quanto mais arqueólogos se formarem, mais o campo da arqueologia será ampliado.

Para vc entender vou dar dois exemplos, primeiro se cada prefeitura no Brasil tivesse um arqueólogo responsavel por zelar pelo patrimônio arqueológico do município só ai teríamos mais de 5.000 empregos, sem contar as discrepâncias entre tamanho e monumentalidade dos municípios. (São Paulo para Ouro Preto, por exemplo)

Outro exemplo é a respeito do próprio objeto de estudo, o sítio arqueológico; este por mais que não seja um recurso renovável, é extremamente incoerente com a prática arqueológica que seja "esgotado" integralmente em uma única escavação. Ou seja, nós como cientistas que trabalhamos com tempo e espaço, sabemos que em cinco anos melhores técnicas e conseqüentemente pessoas melhor treinadas surgirão, assim um sítio arqueológico nunca deve ser totalmente escavado, (salvo as situações de resgate em obras) sempre permitindo que sua pesquisa seja continuada por gerações futuras de profissionais.

Assim, se sua aflição é sobre o mercado de trabalho o melhor conselho que posso dar é: seja um profissional destacado no que faz. Bom e isso não é uma exclusividade da arqueologia, mas uma regra geral para qualquer profissão que se resolva seguir. Quanto ao campo vc não deve pensar em algo separado do laboratório ou gabinete, mas sim como uma etapa da pesquisa, e a remuneração é sempre correspondente com a quantidade de trabalho que se faz e claro varia conforme sua experiência e/ou formação.

Um comentário:

anonimo disse...

mais infelizmente o salarios sao menores nao compensa muito
como faço pra elevar renda nessa area???

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